31.10.14

Certificação para Diretor (SEE-MG)

O Edital para Certificação ocupacional de dirigente escolar foi publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, no dia 29/10. Para ler o edital, clique aqui.

As inscrições serão entre os dias 3 e 14 de novembro no site da Educação ou no http://www.makiyama.com.br/.

Condições para participar da certificação:
  • ter cargo efetivo das carreiras de Professor de Educação Básica (PEB) ou Especialista em Educação Básica (EEB) - Supervisor Pedagógico e Orientador Educacional, vinculados às carreiras da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais e possuir formação para o magistério obtida em curso superior de graduação em Pedagogia, Normal Superior, Licenciatura Plena, ou graduação em outra área acrescida de Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes (complementação pedagógica equivalente à licenciatura plena).

A prova terá 60 questões objetivas de múltipla escolha. Serão cobrados conhecimentos gerais em relação às temáticas: políticas públicas de educação de Minas Gerais, referenciais pedagógicos, bases legais da educação, interações sociais na sala de aula e na escola; e competências, habilidades e conhecimentos específicos na área de gestão educacional e de gestão pública, conforme os padrões de competência do diretor de escola estadual: planejamento e gestão de recursos orçamentários e financeiros, gestão de pessoas, gestão de compras e gestão do patrimônio.

O exame ocorrerá no dia 14 de dezembro (domingo), no horário de 8 horas às 12 horas. O local da prova será informado ao candidato no Comprovante Definitivo de Inscrição (CDI) e será disponibilizado no endereço eletrônico www.makiyama.com.br.

O candidato será certificado caso obtenha um desempenho igual ou superior a 60% na prova objetiva.

30.10.14

Prepare-se para o ENEM 2014

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) estão chegando. Esse exame é fundamental para quem pretende concorrer à uma vaga numa instituição de Ensino Superior, então confira as datas:

No primeiro dia de provas (8 de novembro de 2014), você terá quatro horas e trinta minutos para responder às questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. No segundo dia de provas (9 de novembro de 2014), serão cinco horas e trinta minutos - uma hora a mais que no primeiro dia - para responder às questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias e elaborar uma Redação. No segundo dia, também é feita a prova de Língua Estrangeira, segundo a opção feita pelo participante no momento da inscrição no Enem. (Fonte: INEP)

A pedido de um aluno do CIEP 280, vamos postar aqui os links com postagens do Blog que abordaram questões de História cobradas nas provas do ENEM dos últimos anos. Estude, resolva as questões e confira o gabarito ao final. Clique sobre os tópicos para ler.

Bom estudo e excelente preparação para você, candidato!

28.10.14

Acrópole - 4 anos

Em outubro nosso Blog completa 4 anos de existência!


Desde seu início, estamos nos empenhando em postar conteúdos relacionados à História e à Educação, com o máximo de qualidade e atratividade.

Procuramos fazer postagens dinâmicas, com textos claros e objetivos, acompanhados por imagens e vídeos, sempre que possível. Além disso, publicamos e valorizamos ao máximo os trabalhos de nossos alunos e alunas, seus textos, desenhos, projetos, cartazes, vídeos, enfim, tudo de bom que eles produzem em nossas aulas. 

Gostaríamos de agradecer a todos os nossos amigos visitantes, professores e, principalmente, aos nossos alunos de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, pois sem eles e sem as suas ideias não haveria o Blog.

Hoje, graças à contribuição de todos vocês - amigos, alunos e demais visitantes - estamos colhendo os frutos do sucesso, de um árduo, porém gratificante trabalho iniciado há quatro anos.

Neste aniversário nosso desejo é de melhorar cada vez mais, crescer e avançar incessantemente, divulgando o conhecimento e contribuindo com a valorização da cultura de forma séria, comprometida e com amor.

Parabéns Acrópole e a todos os seus seguidores e visitantes!

Obrigado a todos pelo apoio e pelo carinho.

Confira alguns números do Blog e de seus associados*:
  • Total de visitas: 79.950
  • Continentes atingidos: América do Sul, América do Norte, África e Europa.

Mapa Mundi. Os pontos destacam os locais de acesso ao Blog.

  • Membros cadastrados no Blog: 79
  • Seguidores do autor no G+: 22
  • Total de postagens: 311
  • Comentários publicados: 225 
  • Curtidas na fanpage do Facebook: 362
*Dados registrados hoje, 28/10/2014.

22.10.14

O celular na sala de aula

O celular faz parte do cotidiano da maioria das pessoas, independente de sua faixa etária.
Devido ao formato portátil e aos inúmeros recursos que possui, o aparelho é carregado para todos os lados, inclusive para as escolas.

É muito comum os alunos utilizarem o celular durante as aulas. Infelizmente em momentos inadequados, geralmente quando o professor está ensinando o seu conteúdo, os jovens aproveitam para navegar pelas redes sociais, ouvir mp3 ou se distrair com algum jogo...


Desse modo, o aparelho telefônico torna-se um elemento indesejável, que em nada contribui para a aprendizagem do aluno, uma vez que ele desvia o foco do estudante da aula e acirra conflitos entre os educadores e os educandos.

O "problema" do celular gera uma polêmica no meio educacional: proibir ou não proibir o uso do aparelho na escola? Legalmente o uso do telefone celular dentro da sala é proibido. Apesar da lei, não há consenso entre os educadores e especialistas.

Existe um grupo de educadores que é a favor da proibição do celular na escola, pois ele tem causado muitos problemas, tais como os mencionados no parágrafo anterior. Outros educadores defendem que os celulares devem fazer parte do material didático, podendo ser acionados durante as aulas, como uma ferramenta de pesquisa, produção e divulgação da cultura e do saber.

As orientações didáticas mais recentes admitem que o uso celular em sala de aula pode potencializar a aprendizagem dos estudantes. A praticidade do aparelho e os recursos como acesso à internet, aplicativos e câmera digital são algumas das ferramentas possíveis de serem exploradas no planejamento do professor. Nesse sentido, o filósofo italiano Pier Cesare Rivoltella argumenta que os "...celulares deixaram de ser apenas ferramentas de recepção. Hoje, são também de produção. Uma criança pode tirar fotos ou fazer vídeos com um celular e publicá-los na internet. Qualquer um pode editar e produzir conteúdo". (Revista Nova Escola).

As orientações da UNESCO (órgão da ONU voltado à Educação) também corroboram a inclusão das novas tecnologias nas práticas de ensino, incluindo o celular, pois ele pode “permitir a aprendizagem a qualquer hora, em qualquer lugar” (O Globo).

Portanto, o bom uso do celular pode contribuir para melhorar a aprendizagem dos estudantes e torná-los protagonistas nas aulas, rompendo com a passividade do aluno-ouvinte e receptor de informações. Com as tecnologias dos celulares o aluno pode se  tornar o produtor de conteúdo e publicá-lo em blogs ou em outras redes sociais da internet.

Nas aulas do 9º ano da Escola Estadual Luiz Salgado Lima, preparamos uma atividade que requer o uso do celular para pesquisar na internet. 
Estamos estudando o período da redemocratização do Brasil, com a eleição do Presidente Dutra após o fim do Estado Novo em 1945.

Passamos algumas questões no quadro negro e solicitamos aos alunos que acessassem o Blog, por meio de seus celulares, smartphones ou tablets, para ler e pesquisar um texto. Alguns deles também utilizaram o aplicativo - Acrópole APP - para concluir a tarefa.

Contudo, lembramos que para usar o celular ou qualquer outro recurso tecnológico em sala de aula, o professor precisa planejar, previamente, e elaborar atividades que desafiem e prendam a atenção dos estudantes, caso contrário eles poderão aproveitar o momento com distrações, como os chats e os games.

Essa primeira experiência que tivemos com o celular na aula de História demonstrou que é possível conciliar as novas tecnologias com o fazer docente tradicional. Menosprezar a influência das tecnologias, especialmente dos celulares, nas práticas educativas do século XXI  pode ser um equívoco. É necessário usá-las e precisamos conscientizar os alunos de que eles devem fazer bom uso dos recursos tecnológicos disponíveis. 

Acredito que seja possível manter a tradição escolar sem abrir mão do uso de novas mídias e tecnologias da informação para a construção do conhecimento.


Tradição e tecnologia pode ser um caminho para a aprendizagem.


18.10.14

O uso de fontes históricas na sala de aula - aspectos metodológicos

Professores são eternos estudantes, não param nunca de estudar.
Estou fazendo mais um curso de extensão da CECIERJ (Fundação Cederj), na área de Ciências Humanas. A disciplina que escolhi para este semestre foi História e fotografia em sala de aula.


O curso está sendo ótimo e os textos-base são excelentes. 

O último texto estudado no curso "O uso de fontes históricas no ensino de História: questões teóricas e metodológicas" aborda justamente os aspectos teóricos e metodológicos das fontes históricas nas práticas de ensino da Educação Básica.

Trabalhar com fontes ou documentos históricos em sala de aula é desafiador, por isso estamos sempre buscando novas metodologias e embasamento teórico para melhor aproveitar esses recursos no dia a dia escolar.

Abordaremos neste post, resumidamente, apenas as questões metodológicas que precisam ser consideradas antes de trabalhar com as fontes históricas nas aulas.   


Primeiro, é preciso esclarecer que na sala de aula não devemos utilizar as fontes tendo o objetivo de transformar estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio em historiadores. Os historiadores são profissionais cujo trabalho depende, substancialmente, das fontes ou dos documentos históricos e das perguntas e problemas que eles buscam responder a partir de interpretações e análises empreendidas em suas pesquisas.   


Já os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio estão estudando História, conhecendo conceitos e aprendendo a compreender o contexto no qual as fontes foram produzidas. 

Portanto, o professor precisa trabalhar com fontes que sejam adequadas ao nível de aprendizado dos alunos, tomando alguns cuidados, a saber: o vocabulário, a extensão do documento e a adequação à faixa etária do público-alvo. Nesse sentido, de acordo com BITTENCOURT (2011), o emprego de fontes nas aulas de História deve  "...favorecer sua exploração pelos alunos de maneira prazerosa e inteligível, sem causar muitos obstáculos iniciais.”

Assim, se as fontes forem muito complexas e extensas, podem afastar os alunos, ao invés de aproximá-los do contexto em estudo. Para que ajudem na aprendizagem, os documentos devem ser acionados nos momentos de compreensão de um fenômeno histórico, de reforço de ideias e de busca de informações sobre a época estudada. 

Há uma variedade de fontes ou documentos históricos que podem ser explorados pelo professor em sala de aula. Os quatro principais grupos são: escritas, iconográficas, orais e materiais (leia mais sobre ela clicando aqui). Cada uma tem suas especificidades que devem ser conhecidas e seu conteúdo precisa ser problematizado pelo professor e estudantes.

As fontes nos fornecem informações a partir das perguntas que fazemos a elas, tais como: Quem a produziu? Qual foi a sua intenção? Qual é sua época histórica? Para quem fez? etc. 


Os livros didáticos atuais trazem muitas fontes e documentos históricos, tais como fotografias, cartas, jornais antigos, letras de música etc. Uma boa sugestão para o professor que pretende utilizar essa metodologia é a coleção História em documento - imagem e texto, de Joelza Ester Domingues, da Editora FTD. 


A obra tem muitos documentos seguidos de atividades, as quais permitem ao aluno, com a mediação do professor, desenvolver o raciocínio histórico. 

Enfim, o uso de fontes históricas nas aulas é desafiador, requer cuidados e prévio planejamento por parte do professor. Mas seu emprego correto no fazer docente facilita o processo de produção do conhecimento histórico, cria a consciência de preservar o patrimônio cultural da sociedade e permite aos estudantes se aproximarem do período em estudo, por mais distante que ele esteja do presente. 

15.10.14

Que dia é hoje?

15 de outubro é um dia especial, pois se comemora uma das profissões mais bonitas e importantes do mundo.

Será que você sabe qual é?

Conta estórias e histórias inesquecíveis...


Te ajuda a crescer e a aprender coisas fundamentais para toda a sua vida...


É corajoso, luta por sonhos e nunca desiste de seus ideais...

Divide com todos aquilo que é mais valioso - cultura e conhecimento...

Sem ele você não chegaria a lugar algum...

Já sabe que dia é hoje?


14.10.14

QUIZZ: História do Carmo

Você já leu os post's sobre a História do Carmo?

Com certeza, sim!

Então chegou a hora de você provar o quanto aprendeu sobre a cidade, respondendo ao nosso Quizz.

Clique abaixo e comece logo o seu teste:



Parabéns, Cidade bela!

Carmo, na região serrana, completou ontem, dia 13/10, 133 anos desde sua emancipação política e administrativa do município de Cantagalo.



Com esta postagem queremos registrar nossa singela homenagem para a Cidade bela e cumprimentar a todos os cidadãos carmenses por mais um ano de vida!











Vamos relembrar o que nosso Blog já postou a respeito do Carmo? Depois de ler as postagens, vamos disponibilizar um quizz  sobre a História de nossa cidade!

História do Carmo-RJ

Pesquisa no Centro Cultural do Carmo


3.10.14

[4º bimestre] América Colonial

O conteúdo previsto para o 1º ano do Ensino Médio, do CIEP 280, neste bimestre é a América Colonial.

Já começamos o estudo da conquista e da organização do sistema colonial americano pelos espanhóis, a partir do século XVI.

Em seguida, passaremos à análise das 13 colônias inglesas na América do Norte, cuja costa leste começou a ser colonizada pelos súditos da rainha no século XVII.

Concluiremos o ano letivo desembarcando no Brasil, em 1500, junto com Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha, Frei Henrique Coimbra dentre outros colonizadores da América Portuguesa.

Então clique sobre as imagens abaixo e comece a estudar desde já os temas deste bimestre. Aproveite para viajar, de norte a sul, pela História da colonização do continente americano!



América Espanhola



América Inglesa


América Portuguesa* (*em breve)

1.10.14

Da democracia à ditadura (1945-1964)

  • Quando Vargas deixou o poder em 1945, o Brasil iniciou uma nova fase política. O mundo acabara de sair da Segunda Guerra Mundial enquanto assistia ao início da Guerra Fria entre E.U.A e a U.R.S.S.
  • Naquele mesmo ano houve eleição presidencial, vencida pelo general Eurico Gaspar Dutra. 
Presidente Dutra assumiu o governo em 1946.
  • O presidente Dutra promulgou uma Constituição nacional em 1946, a qual estabelecia o voto secreto e universal para maiores de 18 anos, liberdade de expressão e garantia de outros direitos individuais, mandato presidencial de cinco anos e proibição da reeleição. Por outro lado, preservou os latifúndios, rejeitou propostas de nacionalização de setores da economia, limitou a atuação sindical e colocou o Partido Comunista de Brasileiro (PCB) na ilegalidade em 1947. 
  • Economia: Plano SALTE - investimentos em Saúde, Alimentação, Transporte e Energia.
  • Aproximou-se dos E.U.A, alinhando-se ao Bloco Capitalista e permitiu a entrada de capitais estrangeiros no país, rompendo relações com a U.R.S.S.
  • Em 1951, Getúlio Vargas disputou e venceu a eleição para presidente e retornou ao poder. Sua política tinha apoio popular e seu governo passa a exercer maior controle sobre a economia. 
Populares fazem manifesto em prol do retorno de Vargas à presidência (São Paulo, 1950). Campanha queremismo.
  • Adotou medidas para incentivar a indústria, como a criação da Petrobras (1953) para garantir a exploração de petróleo no Brasil e concedeu benefícios para os trabalhadores.
"O Petróleo é Nosso" foi um lema do governo Vargas (Bahia, 1952). 
  • A política de nacionalização de Vargas desagradou os grupos ligados ao capital estrangeiro e gerou forte oposição ao seu governo. Um atentado contra um dos principais opositores de Vargas - o jornalista Carlos Lacerda - provocou uma crise política, pois um dos homens acusados de envolvimento com o atentado trabalhava para o Presidente.
  • Vargas perdeu apoio político e viu a oposição ao seu governo aumentar. Pressionado, Getúlio Vargas cometeu suicídio no dia 24 de agosto de 1954. (Leia a carta-testamento escrita por Vargas clicando aqui).
Capa do jornal "O Globo", de 1954.
  • Até a realização de novo pleito presidencial, Café Filho, vice-presidente, assumiu o cargo. 
  • Na eleição seguinte, Juscelino Kubitschek foi o escolhido para governar o país. Seu governo durou de 1956 a 1961 e adotou um modelo econômico nacional-desenvolvimentista, prometendo fazer o país crescer "50 anos em 5", por meio de seu Plano de Metas.

  • Entre 1956 e 1960, JK construiu Brasília, na região Centro-oeste, que passou a ser a nova capital federal. Investiu em obras públicas, como por exemplo, a construção de estradas. 
  • Vista da construção de Brasília. Projeto de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer.
  • Possibilitou a instalação de empresas e  permitiu a instalação de fábricas multinacionais e a entrada de capitais estrangeiros no Brasil. Na indústria, o destaque foi para os setores de fabricação de eletrodomésticos e automobilístico.


  •  A produção industrial brasileira cresceu em torno de 80% entre 1956 e 1961.
JK visita a fábrica da VEMAG (1956).
  • A emissão de papel moeda pelo governo provocou a inflação. O aumento da dívida externa  colocou a economia brasileira em crise. Como consequência houve a acentuação das desigualdades sociais e regionais, pois poucos usufruíam do crescimento econômico brasileiro. Apesar das denúncias da oposição de mau uso do dinheiro público, elas não chegaram a afetar a estabilidade do governo.  
  • Na eleição para presidente de 1960, o eleito foi Jânio Quadros. A crise financeira continuou e o governo cortou gastos públicos. 
Jânio Quadros e a vassoura. Promessa de varrer a corrupção da política. Leia mais, clicando aqui.
  • Jânio reatou relações diplomáticas com os países socialistas e renunciou ao cargo de presidente após permanecer no poder por apenas 7 meses. 
  • O vice-presidente, João Goulart (Jango), assumiu o poder em meio a instabilidade política e sob muitas desconfianças da direita (formada por políticos conservadores, latifundiários, empresários, militares e parte da Igreja Católica e da classe média).
Jango discursa em 1964.
  • Ele era acusado por setores mais conservadores da sociedade e da política de ser ligado ao Socialismo e de defender o trabalhismo. 
  • Parlamentarismo: Meio que a direita encontrou para que Jango não tivesse o poder de governar. Em 1963, após um plebiscito, o Brasil retomou o regime presidencialista e Jango reassumiu o governo, embora tivesse pouco apoio do Congresso às suas propostas. 
  • Jango tinha propostas de realizar reformas de base, como a reforma agrária e buscou apoio das massas urbanas e dos grupos de esquerda (centrais de trabalho, ligas camponesas, sindicatos e partidos e grupos que desejavam maior igualdade social). Devido à instabilidade política, em 1964, Jango foi retirado do poder pelo exército, por meio de um golpe de estado, apoiado por setores conservadores da sociedade e pelos E.U.A. Jango foi para o exílio no Uruguai. A partir daí, tem início a ditadura militar no Brasil, que será o tema de uma próxima postagem.  
Golpe: Militares depuseram o presidente e assumiram o poder. Tropas cercam o Congresso (1964).